quarta-feira, 4 de abril de 2007

Verba da edudacação não chega a cidades probres

Como leitor assíduo das notícias do G1, portal da Globo.com de notícias, me raparei com essa matéria publicada pela Agência do Estado, que mostra que as pequenas cidades não pedem um recurso que se é dado de direito.

O interessante é que isso acontece, porque nós que somos os principais usuários e interessados não combramos, não procuramos algo de melhor. E como a maioria dos governantes não se preocupam com a educação do seu povo, pois os prefere ignorantes eles também não fazem conta.

"Um cruzamento feito pelo Ministério da Educação (MEC) revela que dos 1.625 municípios que recebem recursos para projetos, praticamente nenhum figura entre as cidades com os piores índices de educação. "A verdade é que quem mais precisa de ajuda, não pede, é muito raro", disse o ministro da Educação, Fernando Haddad.

"O diagnóstico que temos é que, mantido o padrão das últimas décadas, nunca iríamos atingir os que mais precisavam". As deficiências técnicas e a falta de capacidade de gerenciamento dessas prefeituras as impedem de tentar apresentar projetos e, muitas vezes, de sequer ter conhecimento de que os projetos existem.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é quem controla os repasses do Governo federal para ações municipais na educação básica. Há uma série de transferências obrigatórias, como os recursos para merenda escolar, transporte escolar e o livro didático. Mas o FNDE também tem uma boa quantidade de recursos para programas extras, de apoio às escolas, e que só são repassados através de convênios, depois que as prefeituras apresentam projetos.

Desde 2002, o FNDE conseguiu aumentar o número de municípios atendidos. Eram 497, hoje chegam a 1.625. Ainda assim, 70% das cidades brasileiras não recebem recursos. Muitas, como São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades ricas, não precisam. Mas, como o levantamento mostrou, as que mais precisam não conseguem ser atendidas."

O interessante do Brasil é isso, os investimentos só saem na ultima instância, principalmente os vitais. Mas deputados, senadores e juízes, conseguem incentivos, vários assessores - chumbetas, e aumentos sem mais preocupações, mas a pequena verba pra compra de giz e apagador para as escolas simplesmente não chega.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,AA1508795-5598,00.html